Hoje o post é um pouquinho diferente, há muito tempo venho querendo falar sobre esse assunto tão delicado, e que a maioria dos papais ainda não sabem.
A fotografia de recém-nascidos (o famoso Newborn), vem crescendo cada vez mais, e aos poucos se tornando parte da lista de coisas necessárias para o bebê. E confesso que fico feliz com isso, porque o registro vai além da imagem, do momento, ele faz parte da história da criança, da família...
A sessão Newborn é feita já nos primeiros dias de vida do bebê, até seus 15 dias (que é a fase ideal), iso ocorre porque nessa fase, o bebê apresenta características que colaboram para um ensaio tranquilo, porém, isso não é uma regra, cada bebê é único, reage de forma diferente, e todo o profissional que se prese, deve estar atento e respeitar os limites do recém-nascido.
A fotografia newborn reune muitos desafios, e só é possível lidar com ele da maneira correta se o profissional tiver conhecimento sobre o assunto, e eu não falo só do conhecimento fotográfico, sobre quais os melhores equipamentos e acessórios utilizados, falo sobre um conhecimento aprofundado sobre o modelo, o recém-nascido.
É preciso ter muito conhecimento sobre a anatomia do bebê, fisiologia, higiene, como manter o espaço limpo e as mãos higienizadas o tempo todo, como lidar com bebês especiais, bebês prematuros.
A segurança e o bem estar do bebê estão acima de tudo, acima da foto perfeita, são coisas que nunca devem entrar em discussão.
E num caso de urgência e emergência? Se o o recém-nascido se engasgar durante a mamada dentro do estúdio, será que o profissional está apto para ajudar?
Eu fotografo recém-nascidos há 7 anos, sempre investi em conhecimento, com o tempo, me tornei uma referência na área e passei a viajar o Brasil e o mundo ensinando as minhas técnicas.
Existe um curso, no qual eu sou certificada, chamado "Eu sei como funciona o recém-nascido", o curso é ministrado por 2 fotógrafas, a Camila e a Gabi, que trabalharam por anos na UTI Neo Natal do Einstein em São Paulo, e nesse curso elas ensinam milhares de coisas que um profissional, mesmo que já experiente no mercado, ainda não sabe sobre o recém-nascido.
Junto com elas, em 2017 lançamos um livro, O Manual da fotografia Newborn, que juntava informações técnicas e de saúde e segurança também, o livro mais completo e essencial.
Existe também a ABFRN (Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-nascidos), associação sem fins lucrativos, desde 2013 vem disseminando as boas práticas e a responsabilidade dentro do marcado da fotografia newborn. Sou associada desde 2013 e hoje faço parte da diretoria com muito orgulho.
Esse post é apenas um alerta informativo, para que os papais que estejam procurando um fotógrafo para registrar os primeiros dias de vida do seu bebê, pesquisem bem o profissional, pesquise as suas qualificações, o que os clientes dizem sobre ele, qual a experiências que eles proporcionam.
Nada vale mais que a segurança do seu filho.
Agora vou dar algumas dicas para escolher o profissional para registrar esse momento encantador:
1- Pesquise sobre ele
Veja que cursos ele fez, que selos ele possui, e qual a sua capacitação, o cuidado com a segurança do bebê está sempre em primeiro lugar, sempre;
2- Pesquise o estilo do profissional
Existem vários profissionais com estilos diferentes, tanto em suas composições quanto na sua visão de mundo, e isso tem um grande impacto na sua fotografia;
3- Pesquise os depoimentos de outros clientes
Normalmente, no site, no google e até mesmo no facebook, existem as avaliações, e nelas tem os depoimentos de pessoas que já passaram por essa experiência
4- Pesquise no site da ABFRN
Como eu citei anteriormente, existe a associação brasileira de recém-nascidos, dentro do site, tem uma parte para os papais, e lá, podem pesquisar por um fotógrafo associado na sua região;
6- Conheça o fotógrafo
Entre em contato, converse, tire suas dúvidas, e sinta se essa é a pessoa ideal para registrar esse momento tão importante da sua vida.
Por fim, não menos importante, com tantas qualificações necessárias, conhecimento e estudo, isso exige investimento, e muitas vezes são investimentos bem altos, e aqui eu nem estou falando do espaço físico ou equipamentos, por isso, trate os valores como investimento, invista nessa experiência e nas memórias que o seu filho poderá contar um dia.